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domingo, 3 de fevereiro de 2008

Mayara D'Paula - Rio das Ostras



Mayara tal índia, morena-menina-rosa. D' Paula à Iara

Renasce Amazônica-Brasilis.

No Rio - é pérola das Ostras.

Através de Clara e Roberto

em 02/03/1985 veio à Vida em Nova Friburgo - RJ

às 22:15 sob o signo de peixes e ascendente em escorpião.

Mas é Rio das Ostras que a embala e contempla

dos primeiros passos às conquistas.

Mayara tal índia, morena-menina-rosa

sonha em ter um elefante

redescobre o caminho das Índias.

Renasce- recria-se

poetisa-se e poetisa-nos.

Mantém o Cosmo poético em plena harmonia à:

Morena-menina-rosa-poeta-estudante-mulher-íntegra-profissinal.


Por: Jaqueline Serávia





Auto-retrato



Que eu sou?

Como saber?

Sou o que falam de mim.

O que pensam.


Sou tudo o que posso ser.

Todo mundo.

Mas às vezes, não sou nada.

Apenas acompanhada do vazio.

Seguida da solidão.


Que eu sou?

Como saber?

Se um dia você descobrir,

Responda-me.

Estou louca para me conhecer.




Poderes



Eu poderia falar de carta sem resposta,

mesa sem ser posta, rio sem encosta.


Eu poderia falar de bicho sem cabeça,

o leão e sua presa, brutamontes sem defesa.


Eu poderia falar de culto sem pastor,

novela sem ator, mãe sem amor.


Eu poderia falar de coisa sem nome,

urubu que não come, África sem fome.


Eu poderia falar de desenvolvimento sem arte,

buraco sem descarte, vida em Marte.


Eu poderia falar de divisão sem quociente,

tubarão sem dente, multidão sem gente.


Eu poderia falar de política, futebol e religião.

Mas não poderia falar de mente sem imaginação.



(2° lugar no concurso "Rio das Ostras é Literatura" 02/04/2005)









Mayara e Bacca, durante o XIV Congresso Brasileiro de Poesia - Bento Gonçalves - RS.